quinta-feira, 30 de abril de 2015

Precarização, NÃO: Contra a perda de direitos! Contra a terceirização!

Hoje mais uma vez tentam arrancar os direitos conquistados com nosso suor e sangue ao longo de anos de luta, em todo mundo. No Brasil a abolição da escravidão só se deu em 1888 , 2 anos após o massacre na Pça. Haymarket. Começamos a conquistar a Jornada de 8 horas em 1907 , primeiro na Construção Civil – após uma longa greve nacional nos canteiros , liderada pela COB . Essa conquista só se estendeu a todos os trabalhadores de São Pa ulo com a grande Greve Geral de 1917. E Só foi estendida aos trabalhadores organizados em todo o Brasil após a Greve Geral Insurrecional de 1919 .
Quando em 1931 Getúlio fez aprovar a CLT, reconhecendo os direitos conquistados pelo processos de lutas da COB, mas em troca impunha seu sindicato, atrelado ao Estado e sustentado pelo Imposto Sindical. Como os trabalhadores não aderissem a esses sindicatos marrons, mantendo sua própria autonomia, usando a desculpa da ‘Intentona Comunista’, em 1935, persegue, invade empastela sindicatos e jornais operários, prende lideranças sindicais e instala a Ditadura do Estado Novo. Com a queda da ditadura getulista em 46, na Assembleia Constituinte fecharam o acordão que mantinha a CLT da forma em que estava, o Imposto seria dividido pelo PCB e pelo PTB, que dividiram as diretorias dos sindicatos oficiais.
Desde então temos estado desorganizados, o que não tem permitido novas conquistas duradouras. Ensaiamos passos mas sempre permitimos que os partidos mantivessem o controle do movimento, através de pelegos e
apaniguados. Hoje a desfaçatez de tantas víboras salta à vista e escancaram a necessidade de uma organização de luta efetivamente nas mãos dos trabalhadores. Temos que unir as nossas forças, nos campos e nas cidades, nas fábricas e nas escolas através de uma forma horizontal e autônoma, federativa e de ação direta. Chega de delegação!!!
Para construir o nosso futuro temos que ter a força dentro de nós mesmo, na nossa própria história de lutas. Por isso defendemos a reativação da Confederação Operária Brasileira a partir de seus sindicatos revolucionários livres e das federações regionais, seus princípios e finalidades. Mas essa é uma tarefa de toda a classe trabalhadora brasileira: sua, minha, de cada um e de todos nós. Assuma a sua responsabilidade, é a sua vida.
Não se submeta! Chega de escravidão!

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